A Cruz - parte 9 | IAVB - Igreja Apostólica Vale da Bênção

A Cruz - parte 9

10º Na Lei Mosaica.

“E se a sua oferta por sacrifício pacífico ao Senhor for de gado miúdo, seja macho ou fêmea, sem defeito o oferecerá”. (Lv. 3:1,6). “Mas se nele houver algum defeito, como se for coxo, ou cego, ou tiver qualquer outra deformidade, não o sacrificarás ao Senhor teu Deus”. (Dt. 15:21). “Ao Senhor teu Deus não sacrificarás boi ou ovelha em que haja defeito ou qualquer deformidade; pois isso é abominação ao senhor teu Deus”. (Dt. 17:1).

A rigidez e inflexibilidade da Lei proibia a oferta de vítimas imperfeitas e defeituosas. Isto prediz sobre o caráter integralmente santo da pessoa de Jesus. Isto ficaria claro já na anunciação de seu nascimento: “O que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus”. (Lc. 1:35). Ele é declarado santo servo (At. 4:27,30); e sem pecado (Hb. 4:15; 9:28). Isaías o considera o Justo (Is. 53:11), que levará nossas iniquidades sobre si, como o perfeito cordeiro.

Não houve qualquer fraude ou engano em seus lábios: “Porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca”. (Is. 53:9). Justo também o intitula João (I Jo. 2:1) e Advogado junto ao Pai. Davi o chama de Santo (Sl. 16:10). Desta forma o inocente e imaculado Santo de Israel encontrava-se perfeitamente qualificado para exercer justiça sobre o pecado pelo sacrifício perfeito de si mesmo, satisfazendo completamente a justiça divina.

Por ser perfeitamente santo e justo, isento de pecado, não se fazia necessário Jesus morrer por si próprio. “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”. (Rm. 5:8).

Continua...