Discípulos com Maturidade - 1
Texto = João 15:16.
Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.
Introdução:
Jesus ao escolher seus discípulos procurou ministrar sobre todos os temas possíveis para leva-los a um nível de maturidade. Jesus queria que os seus discípulos produzissem frutos e que estes frutos pudessem permanecer, para que as orações fossem atendidas pelo Pai. E como discípulos de Jesus nós precisamos entender este propósito e valorizar a oportunidade que ele nos tem dado. Portanto, discípulos com maturidade precisam:
1º - VALORIZAR O PRÓXIMO.
Cada pessoa tem um grande valor para Deus. Devemos ver as pessoas como gente; devemos vê-las sem discriminação, sem nenhum tipo de preconceito. A Bíblia diz que um dia Jesus curou um homem e lhe perguntou: O que você está vendo? Ele lhe respondeu: Estou vendo gente como árvore. Jesus então lhe disse: Volte aqui. Jesus lhe impôs as mãos novamente e ministrou a cura total da sua visão. Tornou a perguntar-lhe: Como vês agora? Respondeu o homem: Agora, eu vejo gente como gente e árvore como árvore, (Mc.8:22-26).
Qual a lição básica que podemos tirar desse texto? Deus não quer que as pessoas sejam confundidas, nem andem vendo o que não é para ser visto, trocando gente por coisas, e coisas por gente. O Senhor quer que haja uma valorização do homem, pois para isto ele morreu e ressuscitou: para ministrar a esperança e a vida eterna.
Qual a nossa função? Receber cada pessoa com honra e valorização. Que o Senhor abra a nossa visão para vermos corretamente. Gente é tão importante para Deus que um dia ele se tornou gente. E gostou disto. Ele está como gente, nos representando diante do trono do Pai. Ele não abriu mão de nós; vai voltar e sarar esse povo – essa “gente” para viver com ele nos céus.
A igreja precisa entender esse projeto de Deus e se esforçar ao máximo para valorizar mais as pessoas dentro da comunidade. Devemos investir no resgate é espiritual, porém devemos utilizar recursos físicos para abençoar as pessoas e trazer certo conforto.
Estamos vivendo num século de disputa, e a igreja é quem tem a autoridade legal, dada por Deus, de permanecer na primazia. Por isto, todo o investimento na recepção de vidas, ainda é pouco. Esse método de cuidado faz parte dos princípios espirituais.
Antes de recebermos nossos filhos, preparamos o quarto, a casa, o médico, o hospital, o enxoval, a nossa estrutura emocional, mudamos o nosso hábito, etc. Porém, se pudéssemos, faríamos mais ainda, pois um filho é um filho. O processo de educação, de cuidado secular e o investimento devem ser o melhor que dispomos, não é verdade?
Assim Deus agiu no Gênesis. Primeiramente preparou a casa, deu recursos de sobrevivência, fez toda a estrutura, depois fez o homem para usufruir de tudo o que ele havia preparado. Deus foi, e sempre será altamente responsável. Ele cuidou de tudo previamente. Nós devemos investir nos novos discípulos para não deixá-los famintos!
Devemos estar conscientes do plantio que estamos fazendo, para que, quando chover, o fruto apareça. O problema é que está chovendo almas, mas o solo não está sendo fertilizado, nem adequadamente preparado. Só teremos pleno êxito quando cuidarmos antes do solo que o Senhor nos confiou, para que a produtividade não seja desperdiçada.
Queridos discípulos, vamos buscar de Deus a sabedoria para cuidarmos e valorizarmos as vidas que o Senhor vai nos dar. Não se esqueça de que uma alma tem um grande valor para Deus. E Deus tem confiado essa responsabilidade a nós. Cuidar dos frutos é uma tarefa mais árdua do que a de ganhar almas.
Nós não podemos achar que pelo fato da igreja estar “cheia”, as pessoas estão consolidadas. Devemos aperfeiçoar o nosso agir e verificar quantos estão envolvidos, e como fazer para envolver todos. Vamos valorizar mais os nossos discípulos e oferecer condições para o seu crescimento na igreja.
Que todos na igreja estejam devidamente ocupados, fazendo o que o Senhor mandou que fizessem: Discípulos de todas as nações da terra (Mt.28:19); Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos (Ap.7:9); Direi ao Norte: Dá; e ao Sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe, e minhas filhas das extremidades da terra (Is.43:6).
Continua...
