Divindades Pagãs | IAVB - Igreja Apostólica Vale da Bênção

Divindades Pagãs

Queridos discípulos fomos chamados para abençoar e precisamos entender o que são “Divindades Pagãs”, e nesta reflexão quero falar sobre este assunto.

Em todas as ideias que se faziam das divindades pagãs aparecia sempre um traço de terror.

Quando Júpiter falava, todo o Olimpo tremia. Vulcano era divindade que fabricava raios. Netuno se deleitava em agitar as ondas, para causar pavor aos marinheiros que se aventuravam às viagens em alto mar. Até mesmo no culto de Vesta, que parecia ser suave divindade do lar, aparece um elemento horripilante: as jovens que quebrassem os votos feitos a essa deusa eram enterradas vivas junto do seu altar.

E não se diga que eram apenas as classes ignorantes que assim temiam aos seus deuses. Não. O Senado certa vez legislou a respeito de pormenores sobre o ritual dos sacrifícios e chegou até a especificar a maneira pela qual deviam ser dispostas as dobras das vestes sacerdotais. E, para que tudo isso? Para evitar, sendo a crença, que as divindades se irritassem e punissem violentamente governadores e povo.

Harold, famoso rei dos saxônios, matou dois dos seus filhos, para obter vingança contra os dinamarqueses, seus adversários.

Na Zelândia cultuava-se um deus monstro que exigia anualmente o sacrifício de noventa e nove pessoas.

Conta Deodoro Sicolo que, certa vez estando Cartago sitiada, seus habitantes atribuíam as desgraças à ira de Saturno, porque até então o povo só lhe haviam oferecido filhos de escravos estrangeiros. Para aplacar as possíveis revoltas dessa divindade, os sitiados lhe ofereceram em sacrifício horrível duzentas crianças das melhores famílias, e trezentos cidadãos se imolaram voluntariamente, com o mesmo objetivo.

Os pormenores de certos sacrifícios são excessivamente revoltantes, mas deixam claro a que estado chegara o paganismo, sem as luzes de Cristo e Sua orientação nos sentimentos religiosos.

Os gauleses matavam as vitimas dos sacrifícios com um golpe de machado desferido de tal maneira que elas não morressem instantaneamente e os sacerdotes, religioso e piamente pudessem estudar as suas convulsões e obterem presságios respeito a sua sorte na eternidade.

Os celtas colocavam as vitimas num altar e abriam-lhe o peito com a espada.

Os irlandeses crivavam as vitimas de setas.

Na Bretanha, segundo afirma César, no famoso livro “De Bello Gallico”, fazia-se uma figura de vime colissal, de forma humana. Enchiam-na de vitimas e deitavam-lhe fogo. Era um espetáculo dos mais horripilantes.

Talvez o México seja o país em que a monstruosidade dos sacrifícios humanos tenha atingido as proporções mais horrendas. Na dedicação de um grande templo, em 1486, que havia muito tempo, vinham sendo reservados para o sacrifício, dispostos em fileira, formavam uma linha de duas milhas de comprimento. A cerimônia da matança durou alguns dias e setenta mil homens foram sacrificados. Os companheiros de Cortez, conquistador do México, contaram em um dos templos, cento e trinta e seis mil caveiras. Eram das vitimas que foram sacrificadas em honra a uma das divindades truculentas que aí se adorava. Quando perguntam a Montesuma, último imperador do México, por que razão consentia que a república Tlascala mantivesse sua independência, respondeu: “Para que me forneça vitimas para os deuses”. (Conteúdo extraído do livro: “Religião”, de Miguel Rizzo Junior).

A Bíblia diz: Somente ao Senhor teu Deus adorarás e somente a Ele prestarás culto.  Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas. (Mateus 4:10; Isaias 42:8).

Portanto, sejamos abençoadores de vidas.

 

Milton Rocha Paes