Influência Póstuma
INFLUÊNCIA PÓSTUMA
Queridos discípulos de um novo tempo nós fomos chamados para abençoar e precisamos entender o que é “Influência Póstuma”, e nesta meditação semanal quero enfocar este assunto.
Gibbon, analisando a personalidade de Trajano, mostra como esse imperador era ambicioso e como estendeu o mapa de suas conquistas. Seus sucessos foram rápidos. Aproveitando-se da fraqueza de certos povos desunidos ele os venceu. Marchou depois para o Oriente e desceu para o Tigre, sempre alcançando triunfo. Das montanhas da Armênia, foi até o Golfo Pérsico. Gozou da honra de ter sido entre os generais romanos, o primeiro que navegou naquele mar longínquo. Quase que diariamente o Senado recebia notícias de novas nações conquistadas, e deslumbradas, soube que os reis de Bósforo, da Ibéria, da Albânia e muitos outros se submeteram ao domínio do Império. Até nações como a da Armênia, Mesopotâmia e Assíria foram reduzidas a províncias de Roma.
Esses são os fatos objetivos. Mas Gibbon não se limita a narra-los e procura encontrar, na alma de Trajano, a força que o estimulava. Não foi difícil descobri-la. O imperador romano ficou deslumbrado com a personalidade de Alexandre o Grande, com os elogios que ele recebeu, transmitidos ao mundo por uma plêiade de poetas e historiadores. Quis, então, imitar o famoso conquistador da Macedônia. Suas grandes energias foram concentradas nesse propósito dominante. Alexandre quando estendia por toda parte suas conquistas, de certo não imaginava que um dia seu exemplo pudesse estimular com tanto vigor outro conquistador a seguir-lhe os seus passos.
A vida de todos os homens tem, como a de Alexandre, uma influência póstuma que pode ser boa ou má.
A Bíblia diz: Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos. (Atos 4:11-12).
Portanto, sejamos abençoadores de vidas.
Um abraço fraterno,
Ap. Milton Rocha Paes