Leitura Proibida
Queridos discípulos de um novo tempo nós fomos chamados para abençoar e precisamos entender o que é “Leitura Proibida”, e nesta meditação semanal quero falar sobre este assunto.
Na Biblioteca Nacional de Paris, encontra-se um documento de bastante interesse para todos os que andam em busca da verdade. É uma epístola dirigida pelos cardeais ao Papa Júlio III, depois da sua eleição ao trono pontifício, em 1550. Contém os seguintes parágrafos:
- De todos os conselhos que podemos oferecer a Vossa Santidade, guardamos o mais importante para o último lugar. É preciso conservar a máxima vigilância, e empregar todo o esforço possível, sobre o assunto da leitura da Bíblia Sagrada, que devia ser permitida o menos possível, especialmente na língua comum, em todos os países sob nossa jurisdição.
- Segundo o costume, leiam-se os trechos indicados na celebração da missa, e não seja permitido alguém ler mais. Contanto que o povo fique contente com este pouco, os Vossos interesses prosperarão; mas logo que o povo tiver interesse em ler mais, os Vossos interesses começarão a diminuir.
- Este é o livro que mais do que qualquer outro, tem promovido os tumultos e as desordens, pelos quais estamos quase perdidos.
- Realmente, se fizer um exame e se comparar diligentemente os ensinos da Bíblia com a prática da nossa Igreja, uma divergência há de se descobrir logo, e perceber-se-á que os nossos ensinos muitas vezes são diferentes daqueles que o Livro apresenta e até contrário a ele. Se o povo compreender isto, nunca mais terminará com as suas censuras, e afinal será conhecido por toda parte o erro e nos tornaremos alvo de ódios e de desconfianças.
- Por isso, é necessário guardar a Bíblia Sagrada dos olhos do povo, tomando todas as precauções para evitar controvérsias.
A Bíblia diz: O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não seja sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. (Oséias 4:6).
Portanto, sejamos abençoadores de vidas.
Ap. Milton Paes