Martirizado
MARTIRIZADO
Queridos discípulos de um novo tempo nós fomos chamados para abençoar e precisamos entender o que é ser “martirizado”, e nesta meditação semanal quero enfocar este assunto.
Quando Policarpo era bispo da Igreja de Esmirna, foi levado perante o tribunal. Perguntado se era ele o Policarpo, respondeu afirmativamente. Então, o procônsul começou a exorta-lo, dizendo: Tem piedade da tua idade avançada; jura pela fortuna de César; arrepende-te; diga: “fora os cristãos”.
Policarpo olhava solenemente a assistência e, levantando a mão, alçou os olhos para o céu e disse: “Fora com esses ateus”. Referindo-se aos que estavam em seu redor.
O procônsul persuadiu-o ainda mais e disse: Jura e soltar-te-ei, renuncia a Cristo.
Então, Policarpo respondeu: Oitenta e seis anos eu o tenho servido e nunca ele me fez mal algum; e como posso blasfemar de meu Rei que me salvou?
O procônsul disse: Tenho feras e te esporei a elas, se não te arrependeres.
Policarpo, então disse: Trazei-as.
O procônsul disse: Suavizarei o teu espírito com fogo.
Policarpo respondeu: Amenizai-o com fogo que me queima um só momento, mas lembrai-vos do fogo do castigo eterno, reservado para os ímpios.
Na hora do seu martírio, dava graças a Deus, porque se encontrava entre os mártires de Cristo.
A Bíblia diz: Retiraram-se, pois da presença do sinédrio, regozijando-se de terem sido julgados dignos de sofrer afronta pelo nome de Jesus. (Atos 5:41).
Portanto, sejamos abençoadores de vidas.
Um abraço fraterno,
Ap. Milton Rocha Paes