Na Hora da Angústia
Queridos discípulos de um novo tempo, fomos chamados para abençoar e precisamos entender que Deus atende “Na Hora da Angústia”, e nesta meditação queremos enfocar este assunto:
No fim da segunda guerra mundial, a atenção do mundo foi atraída para a admirável experiência do Capitão Eddie Richenbacher, famosos aviador, que, depois de ver os horrores da guerra e enfrentar a morte certa, voltou para contar a história de como ele com mais sete companheiros se salvaram miraculosamente, depois de flutuarem vinte e quatro dias torturantes e quando suas forças e ânimo quase se tinham exaurido.
No gabinete do ministro da guerra norte-americano, poucos dias após o seu regresso aos Estados Unidos, contou o Capitão Eddie Richenbacher, que, na noite de 31 de outubro, ele com sete oficiais do exército tomaram um avião e partiram em missão especial para o sul do Pacifico. Na manhã seguinte, a bússola e o rádio não mais funcionavam, e eles se perderam completamente. Esgotada a gasolina, tiveram que descer no oceano. Conseguiram tomar três botes pneumáticos, influa-los e subir a bordo.
As horas eram intermináveis, disse o capitão, com semblante grave, voz cheia de reminiscência. Organizamos pequenas reuniões de oração, de manhã e à noite. Um dos companheiros tinha consigo a Bíblia. Sustentamo-nos com a sua leitura, pois não tínhamos alimento; apenas quatro laranjas, um pouco de água e duas linhas de pescar, mas nenhuma isca. No oitavo dia, atormentados pela angústia da fome e da sede, oramos sincera e humildemente por livramento. Se não tivesse sete testemunhas, não ousaria contar esta história, pois parece fantástica. Mas dentro de uma hora, depois daquela reunião de oração, veio uma gaivota e pousou sobre minha cabeça! Foi à isca que nos possibilitou a pescar. Comemos os peixes crus e foi o nosso único alimento. Um dos meus companheiros morreu antes de vir o auxílio dos próprios céus de onde caíra três semanas e três dias antes.
A Bíblia diz: Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. (Salmos 46:1).
Portanto, sejamos abençoadores de vida.
Um abraço fraterno,
Milton Rocha Paes
