O Engano de Israel pelo Anticristo 2
Parte 2
RABINOS EM ISRAEL DECLARAM PARCERIA COM O VATICANO
Muitos cristãos estão se regozijando pelas palavras dos rabinos que juraram parceria com o “cristianismo”. Eu NÃO estou me regozijando. O que a maioria das pessoas não entende é que, quando esses rabinos falam de cristianismo, eles estão se referindo ao Vaticano. O catolicismo não é o cristianismo.
Um grupo de proeminentes rabinos ortodoxos de Israel, dos Estados Unidos e da Europa emitiu uma declaração pública histórica, afirmando que o cristianismo é “o resultado divino desejado e um presente para as nações”, e instando os judeus e os cristãos a “trabalharem juntos, como parceiros, no tratamento dos desafios morais da nossa era”.
Diz a declaração: Jesus trouxe uma bondade dupla para o mundo. Por um lado, ele fortaleceu majestosamente a Torá de Moisés; e, por outro lado, ele removeu os ídolos das nações, incutindo nelas firmes características morais.
Em uma linguagem incomum para sua época, Nostra Aetate [encíclica do Vaticano sobre a relação da Igreja com as religiões não cristãs] declarou que “Deus tem os judeus como um povo muito amado”, enfatizou o grande “patrimônio espiritual comum entre os cristãos e os judeus”, e condenou “o ódio, as perseguições, as demonstrações de anti-semitismo, dirigidos contra os judeus em qualquer tempo e por qualquer pessoa”.
Agora, um grupo de líderes judeus respondeu da mesma forma, expressando seu desejo de aceitar “a mão a nós oferecida por nossos irmãos e irmãs cristãos”.
“Os cristãos são congregações que trabalham pela causa celestial, que estão destinados a permanecer firmes, cujas intenções são por amor ao céu e cuja recompensa não lhes será negada”, diz o texto.
Essa declaração leva o título de “Fazer a Vontade do Nosso Pai Que Está nos Céus: Em Direção a Uma Parceria Entre Judeus e Cristãos”, e foi assinada por mais de 25 rabinos ortodoxos proeminentes, que convidam outros rabinos ortodoxos a se unirem e a assinarem a declaração.
“Agora que a Igreja Católica reconheceu a Eterna Aliança entre D’us e Israel, nós, judeus, podemos reconhecer a validade construtiva em andamento do cristianismo como nosso parceiro na redenção do mundo, sem nenhum medo de que isto seja explorado para propósitos missionários”, diz a declaração.
Fazendo eco às recentes palavras do papa Francisco, o documento afirma: “já não somos mais inimigos, mas somos parceiros inequívocos na articulação de valores morais essenciais para a sobrevivência e o bem-estar da humanidade”.
Esses rabinos não entendem que o verdadeiro cristianismo é encontrado somente nas comunidades cristãs evangélicas do mundo. Estas são as pessoas que amam os judeus. Estas são as pessoas que gostam de Israel, que sabem que Israel é a terra de Deus e que os judeus são o povo de Deus. Estas são as pessoas nascidas de novo. Estas também são as pessoas que falam a verdade ao povo judeu – que ele deve ser salvo por Yeshua!
“Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).
Continua...
(Artigo escrito na Revista Notícias de Israel)
