Os cegos e o elefante | IAVB - Igreja Apostólica Vale da Bênção

Os cegos e o elefante

Queridos discípulos fomos chamado para abençoar e precisamos entender a importância de saber “julgar” as coisas. E nessa reflexão quero falar sobre esse assunto. 

Conta-se uma fábula de três cegos e um elefante:

O primeiro cego acaba de esbarrar na tromba de um elefante.

Cuidado! Disse ele. Estamos diante de uma enorme serpente.


O segundo cego, apalpando uma das pernas do elefante, exclamou:

Cuidado! Estamos diante de uma coluna grossa, mas esquisita, pois parece quente e viva.


O terceiro cego, tateando com as duas mãos o ventre do elefante, corrigiu:

Cuidado! Estamos diante de um muro arredondado.


Esta pequena fábula parece cheia de sabedoria.

Porque, como vocês sabem muitas vezes nos parecemos com esses cegos. Não percebemos senão um aspecto de uma coisa, pessoa ou problema. E, a partir dessa experiência fragmentária e incompleta, formulamos julgamentos injustos e errôneos.

Habituemo-nos ao máximo de reserva e prudência.

Em geral, as situações são mais complexas do que parecem à primeira vista. Interroguemos, informemo-nos, antes de qualquer decisão.

Assim também, quase sempre as pessoas que vemos acusadas disto ou daquilo são menos culpadas do que parecem, e, às vezes, sua inocência é total, sendo vítimas de torpes calúnias. Então, pensemos duas vezes antes de abrir a boca!

Enfim, para evitar erros tão grosseiros como os dos cegos de que falávamos, esforcemo-nos por ver o conjunto dos fatos, a totalidade do elefante. Pense nisso...

A Bíblia diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mateus 7:1).

 

Milton Rocha Paes